


No dia 21 realizamos a segunda e última Oficina do mês, desta vez nosso objetivo foi Compreender a noção de Estilo e como se constrói a Coerência nos textos e, para isso, viajamos no TP 05 Unidades 18.
Falar sobre a diversidade de Estilos é falar sobre as nossas diferenças.
Os Cursistas cantaram os vários estilos da música brasileira; viram vários cartazes de moda (anos 20, 30, 50, 60, 70 e 80) e cartazes com estilos de filmes (western, aventura, ficção, terror e drama); retomaram o texto de referência e discutiram as questões das páginas 54 e 55 do TP5; além de refletirem sobre a importância de determinadas palavras para a construção e compreensão de textos.
Desta vez viajamos no Letramento, conforme aborda o TP 04 Unidade 14.
No início os Cursistas receberam uma folha para que registrassem, em forma de “Diário de Bordo”, tudo que eles considerassem significativo que ocorrera na oficina: suas impressões, seu aprendizado, pontos marcantes.
Além da apresentação de Slides, Músicas e Relatos de Experiências dos “Avançandos na Prática”, a oficina foi muito dinâmica. A sala foi organizada anteriormente, cada cantinho foi arrumado de forma a representar um ambiente: lojinha; mercadinho; posto da COELBA, sala de aula e DIREC.
Os Cursistas vibraram no momento em que as equipes representaram situações sócio-comunicativas, cada grupo encenou um evento social em que alguém estava na condição de não letrado:
· 1° Grupo - Duas donas de casa num supermercado fazendo compras e discutindo sobre os produtos, uma delas chama a atenção da outra que não sabe como analisar os rótulos dos produtos;
· 2° Grupo - Dois alunos fazendo a inscrição para o ENEM, discutindo como preencher a ficha de inscrição;
· 3° Grupo – Uma conversa entre um consumidor e um funcionário da Companhia de Energia (Coelba), o consumidor solicita explicações sobre o alto preço da conta e informação sobre o gráfico de consumo;
· 4° Grupo – Duas consumidoras que se enganam com o preço de uma mercadoria dividida em prestações, pensando que o valor da prestação é o valor total do produto;
· 5° Grupo – Dois professores discutindo o preenchimento do formulário de Requerimento de Direitos e Vantagens (RDV) da Secretaria de Educação.
As apresentações foram bem criativas contemplaram o objetivo, que era vivenciar situações que demonstravam o letramento e ausência dele.
Sugerimos que os cursistas trabalhassem com seus alunos as aulas 6 (página 27) e 8 (página 34) do AAA 4, versão do professor, observando de que forma as atividades contemplavam a proposta de Letramento.
Passeamos por algumas atividades do TP4, unidades 13 e 14 e lemos o texto de referência da página 54 e 55.
Refletimos sobre as diversas situações de letramento a que estamos submetidos durante todo o tempo; diferenciamos letramento de alfabetização; falamos sobre os procedimentos, estratégias e objetivos da leitura; sobre as atribuições de significados; refletimos sobre como a escola se comporta diante da proposta de letramento.
Ao final da oficina os Cursistas devolveram o Diário de Bordo devidamente preenchido e externaram quanto foi edificante e esclarecedora a Oficina de Letramento.
A oficina do TP 03 foi dinâmica, alegre e excepcionalmente divertida. A sala foi ornamentada com diversos cartazes que caracterizavam alguns gêneros textuais.
Ao chegar, os cursistas foram recebidos com a música maranhense “Cuxá Orquestrado”, dos compositores Wellington Reis e José Ignácio (escolhi esta música pela sua intertextualidade inter-gêneros), e com um cartão contendo o poema “Classificados Poéticos” de Roseana Murray.
Pedi a uma cursista que lesse o poema e fizesse uma reflexão sobre o mesmo.
Logo após, iniciamos um passeio pela sala e fizemos algumas considerações sobre os cartazes afixados nas paredes:
· Podemos considerar o material como textos? O que é texto?
· Vocês costumam trabalhar com esses textos em sala de aula?
· E Pensando no ensino através dos textos, qual seria o objetivo de LP?
· E os textos apresentados são gêneros?
· O que são gêneros textuais?
· O que é tipologia textual?
Fui surpreendida positivamente pela tur
ma, que já trazia um conhecimento considerável sobre as atuais concepções de gêneros textuais.
Coloquei uma caixa de MDF em forma de livro em cima da mesa contendo fichas, cada uma contendo um nome e uma característica de um gênero textual exposto na sala. Alguns cursistas retiraram fichas da caixa e relacionaram ao gênero exposto.
A turma foi dividida em 6 grupos. O conceito mais discutido pelos grupos foi sobre a Transmutação dos Gêneros.
Foi surpreendente a criatividade e a diversidade textual das apresentações pela turma!!!