sexta-feira, 18 de setembro de 2009

OFICINA SOBRE AVALIAÇÃO - 16/09/09








No dia 16 de setembro realizamos a Oficina de Avaliação.
Falar sobre Avaliação, às vezes é semelhante ao ato de mexer numa colméia de vespas, afinal avaliação ainda é, para muitos professores e alunos, um tema muito polêmico e contraditório.

Professores se perguntam: como implementar um processo avaliativo que não seja terminal, punitivo, classificatório, seletivo e excludente? Que não tenha como centralidade a nota? Como avaliar a partir das emergentes formas de ensinar? Como fazer da avaliação um processo/instrumento de acompanhamento, mediação, diálogo e intervenção mútua entre o ensino e as aprendizagens? Como usar do processo avaliativo para reorientar a prática docente e conscientizar os educandos de seu percurso de aprendizagem? Até que ponto as áreas específicas do currículo exigem práticas avaliativas diferenciadas?

Uffa... Quantas perguntas! Parecem exaustivas, mas são necessárias, afinal elas denunciam que os profissionais da educação possuem a vontade de desenvolver um trabalho pedagógico de qualidade social, como também deixa clara a necessidade de se reformular a sua formação inicial e continuada, para atender as mudanças sociais da nossa sociedade.

Nesta oficina refletimos sobre Currículo, sobre os testes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), sobre a Prova Brasil e suas Matrizes de Referência...
A oficina foi muito interessante, houve participação de todos Cursistas, fazendo comentários e questionamentos!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

02/09/2009 - RELATÓRIO DA OFICINA DO TP 03 – UNIDADES 09 E 10






A oficina do TP 03 foi dinâmica, alegre e excepcionalmente divertida. A sala foi ornamentada com diversos cartazes que caracterizavam alguns gêneros textuais.




Ao chegar, os cursistas foram recebidos com a música maranhense “Cuxá Orquestrado”, dos compositores Wellington Reis e José Ignácio (escolhi esta música pela sua intertextualidade inter-gêneros), e com um cartão contendo o poema “Classificados Poéticos” de Roseana Murray.

Pedi a uma cursista que lesse o poema e fizesse uma reflexão sobre o mesmo.

Logo após, iniciamos um passeio pela sala e fizemos algumas considerações sobre os cartazes afixados nas paredes:

· Podemos considerar o material como textos? O que é texto?

· Vocês costumam trabalhar com esses textos em sala de aula?

· E Pensando no ensino através dos textos, qual seria o objetivo de LP?

· E os textos apresentados são gêneros?

· O que são gêneros textuais?

· O que é tipologia textual?

Fui surpreendida positivamente pela tur

ma, que já trazia um conhecimento considerável sobre as atuais concepções de gêneros textuais.

Coloquei uma caixa de MDF em forma de livro em cima da mesa contendo fichas, cada uma contendo um nome e uma característica de um gênero textual exposto na sala. Alguns cursistas retiraram fichas da caixa e relacionaram ao gênero exposto.



A turma foi dividida em 6 grupos. O conceito mais discutido pelos grupos foi sobre a Transmutação dos Gêneros.

Foi surpreendente a criatividade e a diversidade textual das apresentações pela turma!!!



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

OFICINA DE PROJETO – 19/08/09


Esta oficina foi muito interessante, os cursistas participaram ativamente e demostraram interesse no tema proposto.
A sala foi ornamentada, na parede havia alguns cartazes em formato de “pegadas” e na entrada da porta um grande tapete em formato de pé.
À medida que cada cursista chegava, recebia uma cópia do poema de Cecília Meireles “Renova-te” que foi lido na abertura desta oficina.
Após a leitura do roteiro, os cursistas receberam cinco pedaços de papel, uma caneta hidrográfica e foram orientados a escrever em cada papel um sonho pessoal que considerava mais importante para si. Após colocarem seus sonhos, começamos a “Dinâmica da Viagem”, com os comandos abaixo:
• Faremos uma viagem e esses sonhos serão nossa bagagem, pois faremos uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida. Iremos para outro país numa longa jornada.
• Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nossos sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um. Qual deles seria? Rasgue-o.
• Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outro sonho de lado, ficamos somente com três. Qual sonho foi abandonado? Rasgue-o.
• Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós, para nos atacar, e para escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois. Rasgue-o.
• Após um caminho tortuoso até entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com um sonho. Qual deixamos? Rasgue-o.
Ao terminar essa viagem virtual, fizemos os seguintes questionamentos:
• Qual o nosso sonho que nunca abandonamos?
• Que hora foi mais difícil para abandonar um sonho?
• O que o motiva durante as dificuldades?
• Que retribuição deve esperar para seguir corretamente todos os seus passos nesta viagem?
Estabelecemos uma relação entre essa dinâmica e a construção de um projeto; refletindo sobre o fato de que todos nós temos uma gama de sonhos, um leque de possibilidades/caminhos a seguir para realizá-los e a busca da realização desses sonhos depende da intensidade do nosso empenho/persistência, desejo/vontade de torná-los realidade. No percurso da vida somos levados a priorizar os sonhos de acordo com a necessidade do momento. Devemos buscar a superação das dificuldades.
Fechamos a dinâmica com a distribuição de Miniaturas de Malinhas Coloridas (lembrança de aniversário), cada cursistas recebeu uma malinha plástica que continha em seu interior o texto “Malas prontas”, de Anna Carolina Daltro Sampaio. Todos abriram suas malinhas e leram o texto (que estavam numerados de 1 a 6).
A sala foi dividida em 6 grupos, quem recebeu o texto com o número 1 ficou no grupo 1, quem recebeu o texto com o número 2 ficou no grupo 2 e assim sucessivamente.
No terceiro momento foi distribuído um trecho (Pág. 82 a 92) do capítulo “Etapas de um Projeto” do livro “Pedagogia de Projetos” de Nilbo Nogueira, junto ao texto uma comanda orientando aos cursistas que lessem; refletissem; registrassem as idéias mais significativas em folhas de flip chart e depois socializassem as conclusões com os demais grupos.
A socialização foi feita da seguinte forma:
• Grupo 01 – Sonhos, utopias, desejos e necessidades (82-83);
• Grupo 02 – Planejamento (84 a 86);
• Grupo 03 – Execução e realização (86 a 89);
• Grupo 04 – Depuração (89 a 90);
• Grupo 05 – Apresentação e Exposição (90 a 91);
• Grupo 06 – Avaliação e Críticas (92).

As conclusões foram afixadas na parede à medida que cada grupo, através de seu relator, apresentava.
Após a socialização dos grupos, falamos sobre a importância da Pedagogia de Projetos e de que, a princípio, ele é uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa ganhar corpo a partir da realização de ações e consequentemente, as articulações destas. Enfatizamos também sobre os Objetivos da Pedagogia de Projetos, que são:
 Possibilitar a interação do aluno no processo da construção do conhecimento.
 Viabilizar a aprendizagem real, interessante, ativa e significativa.
 Proporcionar ao educando uma visão global/sistêmica da realidade e um desejo contínuo de aprender.
Enfatizamos as Características de um Projeto, citando alguns outros teóricos/estudiosos que trabalham com a Pedagogia de Projetos: Além de Nilbo Nogueira; Jonh Dewey; Miiguel Arroyo, Ingedore Villaça Koch, Celso Antunes, Nilson Machado, Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Fernando Hernández.
No momento seguinte, questionamos sobre quais problemas são mais gritantes/recorrentes no âmbito das escolas? Distribuímos o texto “Elaborando um Projeto Pedagógico”, objetivando o exercício da construção de um projeto, a partir da problemática “A Ausência da Leitura na Escola”, pedimos aos grupos que observassem os Tópicos:

PROBLEMÁTICAS (parte negativa/problema a ser resolvido)
TEMÁTICAS ( parte positiva/o que se quer alcançar)
AÇÕES (o que fazer para alcançar)

Disponibilizamos um quadro idêntico ao acima, para preenchimento por grupo e pedimos que todos sinalizassem uma problemática comum às escolas, uma temática e uma possível ação.
Em seguida, distribuímos dois textos, para que eles pudessem ler em casa, estes textos traziam orientações quanto às Etapas, à Elaboração e Apresentação de um Projeto.
No último momento da oficina, entregamos avaliações em forma de pezinho, com o seguinte questionamento:
• O que a oficina propiciou para que você dê o primeiro passo na construção de um projeto?
Pedimos aos cursistas que socializem suas avaliações e formamos um caminho no chão com os pezinhos. Enquanto relatavam suas considerações, podemos observar a satisfação da turma, sinalizaram o quanto esta oficina foi esclarecedora e como eles acreditavam que ajudaria na elaboração dos projetos que seriam desevolvidos.