segunda-feira, 23 de novembro de 2009

TP 01 - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 18/11/2009

Falar de Variação Linguística é sempre uma aventura, pois esse tema nos leva a uma viagem por toda a diversidade brasileira!!!
Nessa oficina fizemos um passeio pelo TP 01 observando os tipos de variações que encontramos em nossa língua.
Como era de se esperar a Variação Regional foi "a bola da vez" (rsrs), mas não deixamos de explorar outras: Variações de Carater Social, Profissional, Etária, Registro, Grau de Formalismo, Modalidades de Uso e Sintonia.
Os professores falaram de suas experiências: como encaravam a Variação Linguística presente no dia a dia da comunidade escolar; seu papel como medidor das realidades linguísticas dos alunos e como eles interviam quando havia algum tipo de preconceito linguístico.
As considerações dos professores me deixou muito feliz, pois confirmou que seus conceitos e posturas tem avançado em relação ao respeito a diversidade linguística e esse avanço tem refletido no seu fazer pedagógico, permitindo-lhes um ensino mais humano, levando para a sala de aula textos de diferentes tipo e gênero, confrontando-os, diferenciando os níveis de língua empregados em cada especificidade, fazendo, como exercício, a transposição de um nível para outro, de um gênero para o outro, atentando-se para os efeitos de sentido que a pertinência, ou não, do nível de língua usado pode provocar, observando que é o contexto que convoca este ou aquele tipo e gênero de texto, bem como o nível de língua mais apropriado.
É lógico que nem todos os professores tem essa consciência linguística, mas a maioria deles sim e aqueles que ainda não tinham foram muito impactados por esta Oficina e pela concepção deste Programa.
Até a formação de grupos foi um momento envolvente e edificante, onde cada grupo agrupou-se em volta de cartazes que representavam públicos de caracteristicas linguisticas diferentes: o linguista Ferdinand Saussure, uma mãe (mulher simples e sem instrução), um professor, uma advogada e um menino de 8 anos.




Os cursistas estudaram o texto de referência desta unidade e apresentam sugestões de atividade do TP e do AAA, contemplando a classificação indicada para o seu grupo.

Após as apresentações dos grupos, ressaltamos a relação dessas atividades com o tópico equivalente da matriz de referência da Prova Brasil.

O momento das apresentações foi delicioso! Os professores falaram sobre a abordagem do Programa GESTAR, fizeram várias considerações usando como base suas experiencias práticas de sala de aula e comentaram sobre a postura de alguns colegas que ainda discriminam alunos provenientes da zona zural que ainda usam a gramática de sua comunidade.
















No final da oficina socializamos os diversos olhares sobre a Variação Linguística e muitos estudiosos foram sitados!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TP 06 - ARGUMENTAÇÃO


Os cursistas amaram essa Oficina, disseram que foi leve, divertida e esclarecedora!
Assistimos um vídeo legal, onde um "espermatozóide esperto" usa uma flor como argumento para convencer o óvulo que ele era o parceiro ideal.


Vivenciamos momentos argumentativos, onde a sala foi dividida em duplas que receberam frases polêmicas; um componente da dupla criou argumentos concordando com frase enquanto o outro criou argumentos discordando. Foi muito interessante observar a dificuldade os cursistas em defender algo que eles não acreditavam.

Em outro momento da Oficina a sala foi ornanizada em cinco grupos, cada grupo assumiu o papel de um individuo (corretor, noivo,dona de casa, arquiteto e ladrão), produziu um texto descrevendo uma casa e argumentou sobre os benefícios desta casa. Os grupos socializaram suas produções encenando-as.
Segundo as avaliações dos cursistas, "essa foi a melhor oficina até o momento"!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

OFICINA DO TP 05 - ESTILO E COERÊNCIA

No dia 21 realizamos a segunda e última Oficina do mês, desta vez nosso objetivo foi Compreender a noção de Estilo e como se constrói a Coerência nos textos e, para isso, viajamos no TP 05 Unidades 18.


























Falar sobre a diversidade de Estilos é falar sobre as nossas diferenças.

Os Cursistas cantaram os vários estilos da música brasileira; viram vários cartazes de moda (anos 20, 30, 50, 60, 70 e 80) e cartazes com estilos de filmes (western, aventura, ficção, terror e drama); retomaram o texto de referência e discutiram as questões das páginas 54 e 55 do TP5; além de refletirem sobre a importância de determinadas palavras para a construção e compreensão de textos.









Essa oficina foi maravilhosa, divertida e contou com a participação efetiva dos Cursistas, interagindo em todos os momentos, principalmente nas apresentações das atividades das equipes!






quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PORTFÓLIO (07/10/09)



Este encontro foi edificante, nele os cursistas puderam esclarecer suas dúvidas quanto à construção do Portfólio.
No início da Oficina fiquei um pouco apreensiva com a baixa expectativa dos cursistas com relação à construção deste instrumento, mas logo depois, pude perceber que havia duas razões para isso; uma era o pouco espaço de tempo entre as oficinas e a outra eram as dúvidas e inseguranças quanto à formatação do Portfólio.
À medida que avançávamos nas atividades, seus olhos começavam a brilhar e o envolvimento voltava a fazer parte do ambiente.
Dúvidas foram esclarecidas, estudamos sobre “o que é um Portfólio” e os “quais os passos para sua construção”.
Os cursistas participaram efetivamente e afetivamente da elaboração de um Portfólio, registrando as oficinas vivenciadas desde o inicio do programa.
A sala foi dividida em grupos, cada grupo ficou responsável pela elaboração de uma etapa do Portfólio.
Foram momentos de expectativa, curiosidade, construção, resignificação e principalmente, de busca.
No final da Oficina os cursistas perceberam que o Portfólio pode ser muito mais que uma simples coleção sistemática; mas também, um instrumento de construção de conhecimentos no processo ensino–aprendizagem, uma estratégia, um diário de aprendizagem onde registramos constantemente nosso trabalho, nossas conquistas.
Fiquei feliz ao perceber que no final da oficina, o objetivo da Oficina foi contemplado.

sábado, 3 de outubro de 2009

TP4 - LETRAMENTO (30/09/2009)

Desta vez viajamos no Letramento, conforme aborda o TP 04 Unidade 14.

No início os Cursistas receberam uma folha para que registrassem, em forma de “Diário de Bordo”, tudo que eles considerassem significativo que ocorrera na oficina: suas impressões, seu aprendizado, pontos marcantes.

Além da apresentação de Slides, Músicas e Relatos de Experiências dos “Avançandos na Prática”, a oficina foi muito dinâmica. A sala foi organizada anteriormente, cada cantinho foi arrumado de forma a representar um ambiente: lojinha; mercadinho; posto da COELBA, sala de aula e DIREC.

Os Cursistas vibraram no momento em que as equipes representaram situações sócio-comunicativas, cada grupo encenou um evento social em que alguém estava na condição de não letrado:

· 1° Grupo - Duas donas de casa num supermercado fazendo compras e discutindo sobre os produtos, uma delas chama a atenção da outra que não sabe como analisar os rótulos dos produtos;

· 2° Grupo - Dois alunos fazendo a inscrição para o ENEM, discutindo como preencher a ficha de inscrição;

· 3° Grupo – Uma conversa entre um consumidor e um funcionário da Companhia de Energia (Coelba), o consumidor solicita explicações sobre o alto preço da conta e informação sobre o gráfico de consumo;

· 4° Grupo – Duas consumidoras que se enganam com o preço de uma mercadoria dividida em prestações, pensando que o valor da prestação é o valor total do produto;

· 5° Grupo – Dois professores discutindo o preenchimento do formulário de Requerimento de Direitos e Vantagens (RDV) da Secretaria de Educação.

As apresentações foram bem criativas contemplaram o objetivo, que era vivenciar situações que demonstravam o letramento e ausência dele.

Sugerimos que os cursistas trabalhassem com seus alunos as aulas 6 (página 27) e 8 (página 34) do AAA 4, versão do professor, observando de que forma as atividades contemplavam a proposta de Letramento.

Passeamos por algumas atividades do TP4, unidades 13 e 14 e lemos o texto de referência da página 54 e 55.

Refletimos sobre as diversas situações de letramento a que estamos submetidos durante todo o tempo; diferenciamos letramento de alfabetização; falamos sobre os procedimentos, estratégias e objetivos da leitura; sobre as atribuições de significados; refletimos sobre como a escola se comporta diante da proposta de letramento.

Ao final da oficina os Cursistas devolveram o Diário de Bordo devidamente preenchido e externaram quanto foi edificante e esclarecedora a Oficina de Letramento.


































sexta-feira, 18 de setembro de 2009

OFICINA SOBRE AVALIAÇÃO - 16/09/09








No dia 16 de setembro realizamos a Oficina de Avaliação.
Falar sobre Avaliação, às vezes é semelhante ao ato de mexer numa colméia de vespas, afinal avaliação ainda é, para muitos professores e alunos, um tema muito polêmico e contraditório.

Professores se perguntam: como implementar um processo avaliativo que não seja terminal, punitivo, classificatório, seletivo e excludente? Que não tenha como centralidade a nota? Como avaliar a partir das emergentes formas de ensinar? Como fazer da avaliação um processo/instrumento de acompanhamento, mediação, diálogo e intervenção mútua entre o ensino e as aprendizagens? Como usar do processo avaliativo para reorientar a prática docente e conscientizar os educandos de seu percurso de aprendizagem? Até que ponto as áreas específicas do currículo exigem práticas avaliativas diferenciadas?

Uffa... Quantas perguntas! Parecem exaustivas, mas são necessárias, afinal elas denunciam que os profissionais da educação possuem a vontade de desenvolver um trabalho pedagógico de qualidade social, como também deixa clara a necessidade de se reformular a sua formação inicial e continuada, para atender as mudanças sociais da nossa sociedade.

Nesta oficina refletimos sobre Currículo, sobre os testes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), sobre a Prova Brasil e suas Matrizes de Referência...
A oficina foi muito interessante, houve participação de todos Cursistas, fazendo comentários e questionamentos!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

02/09/2009 - RELATÓRIO DA OFICINA DO TP 03 – UNIDADES 09 E 10






A oficina do TP 03 foi dinâmica, alegre e excepcionalmente divertida. A sala foi ornamentada com diversos cartazes que caracterizavam alguns gêneros textuais.




Ao chegar, os cursistas foram recebidos com a música maranhense “Cuxá Orquestrado”, dos compositores Wellington Reis e José Ignácio (escolhi esta música pela sua intertextualidade inter-gêneros), e com um cartão contendo o poema “Classificados Poéticos” de Roseana Murray.

Pedi a uma cursista que lesse o poema e fizesse uma reflexão sobre o mesmo.

Logo após, iniciamos um passeio pela sala e fizemos algumas considerações sobre os cartazes afixados nas paredes:

· Podemos considerar o material como textos? O que é texto?

· Vocês costumam trabalhar com esses textos em sala de aula?

· E Pensando no ensino através dos textos, qual seria o objetivo de LP?

· E os textos apresentados são gêneros?

· O que são gêneros textuais?

· O que é tipologia textual?

Fui surpreendida positivamente pela tur

ma, que já trazia um conhecimento considerável sobre as atuais concepções de gêneros textuais.

Coloquei uma caixa de MDF em forma de livro em cima da mesa contendo fichas, cada uma contendo um nome e uma característica de um gênero textual exposto na sala. Alguns cursistas retiraram fichas da caixa e relacionaram ao gênero exposto.



A turma foi dividida em 6 grupos. O conceito mais discutido pelos grupos foi sobre a Transmutação dos Gêneros.

Foi surpreendente a criatividade e a diversidade textual das apresentações pela turma!!!



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

OFICINA DE PROJETO – 19/08/09


Esta oficina foi muito interessante, os cursistas participaram ativamente e demostraram interesse no tema proposto.
A sala foi ornamentada, na parede havia alguns cartazes em formato de “pegadas” e na entrada da porta um grande tapete em formato de pé.
À medida que cada cursista chegava, recebia uma cópia do poema de Cecília Meireles “Renova-te” que foi lido na abertura desta oficina.
Após a leitura do roteiro, os cursistas receberam cinco pedaços de papel, uma caneta hidrográfica e foram orientados a escrever em cada papel um sonho pessoal que considerava mais importante para si. Após colocarem seus sonhos, começamos a “Dinâmica da Viagem”, com os comandos abaixo:
• Faremos uma viagem e esses sonhos serão nossa bagagem, pois faremos uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida. Iremos para outro país numa longa jornada.
• Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nossos sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um. Qual deles seria? Rasgue-o.
• Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outro sonho de lado, ficamos somente com três. Qual sonho foi abandonado? Rasgue-o.
• Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós, para nos atacar, e para escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois. Rasgue-o.
• Após um caminho tortuoso até entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com um sonho. Qual deixamos? Rasgue-o.
Ao terminar essa viagem virtual, fizemos os seguintes questionamentos:
• Qual o nosso sonho que nunca abandonamos?
• Que hora foi mais difícil para abandonar um sonho?
• O que o motiva durante as dificuldades?
• Que retribuição deve esperar para seguir corretamente todos os seus passos nesta viagem?
Estabelecemos uma relação entre essa dinâmica e a construção de um projeto; refletindo sobre o fato de que todos nós temos uma gama de sonhos, um leque de possibilidades/caminhos a seguir para realizá-los e a busca da realização desses sonhos depende da intensidade do nosso empenho/persistência, desejo/vontade de torná-los realidade. No percurso da vida somos levados a priorizar os sonhos de acordo com a necessidade do momento. Devemos buscar a superação das dificuldades.
Fechamos a dinâmica com a distribuição de Miniaturas de Malinhas Coloridas (lembrança de aniversário), cada cursistas recebeu uma malinha plástica que continha em seu interior o texto “Malas prontas”, de Anna Carolina Daltro Sampaio. Todos abriram suas malinhas e leram o texto (que estavam numerados de 1 a 6).
A sala foi dividida em 6 grupos, quem recebeu o texto com o número 1 ficou no grupo 1, quem recebeu o texto com o número 2 ficou no grupo 2 e assim sucessivamente.
No terceiro momento foi distribuído um trecho (Pág. 82 a 92) do capítulo “Etapas de um Projeto” do livro “Pedagogia de Projetos” de Nilbo Nogueira, junto ao texto uma comanda orientando aos cursistas que lessem; refletissem; registrassem as idéias mais significativas em folhas de flip chart e depois socializassem as conclusões com os demais grupos.
A socialização foi feita da seguinte forma:
• Grupo 01 – Sonhos, utopias, desejos e necessidades (82-83);
• Grupo 02 – Planejamento (84 a 86);
• Grupo 03 – Execução e realização (86 a 89);
• Grupo 04 – Depuração (89 a 90);
• Grupo 05 – Apresentação e Exposição (90 a 91);
• Grupo 06 – Avaliação e Críticas (92).

As conclusões foram afixadas na parede à medida que cada grupo, através de seu relator, apresentava.
Após a socialização dos grupos, falamos sobre a importância da Pedagogia de Projetos e de que, a princípio, ele é uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa ganhar corpo a partir da realização de ações e consequentemente, as articulações destas. Enfatizamos também sobre os Objetivos da Pedagogia de Projetos, que são:
 Possibilitar a interação do aluno no processo da construção do conhecimento.
 Viabilizar a aprendizagem real, interessante, ativa e significativa.
 Proporcionar ao educando uma visão global/sistêmica da realidade e um desejo contínuo de aprender.
Enfatizamos as Características de um Projeto, citando alguns outros teóricos/estudiosos que trabalham com a Pedagogia de Projetos: Além de Nilbo Nogueira; Jonh Dewey; Miiguel Arroyo, Ingedore Villaça Koch, Celso Antunes, Nilson Machado, Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Fernando Hernández.
No momento seguinte, questionamos sobre quais problemas são mais gritantes/recorrentes no âmbito das escolas? Distribuímos o texto “Elaborando um Projeto Pedagógico”, objetivando o exercício da construção de um projeto, a partir da problemática “A Ausência da Leitura na Escola”, pedimos aos grupos que observassem os Tópicos:

PROBLEMÁTICAS (parte negativa/problema a ser resolvido)
TEMÁTICAS ( parte positiva/o que se quer alcançar)
AÇÕES (o que fazer para alcançar)

Disponibilizamos um quadro idêntico ao acima, para preenchimento por grupo e pedimos que todos sinalizassem uma problemática comum às escolas, uma temática e uma possível ação.
Em seguida, distribuímos dois textos, para que eles pudessem ler em casa, estes textos traziam orientações quanto às Etapas, à Elaboração e Apresentação de um Projeto.
No último momento da oficina, entregamos avaliações em forma de pezinho, com o seguinte questionamento:
• O que a oficina propiciou para que você dê o primeiro passo na construção de um projeto?
Pedimos aos cursistas que socializem suas avaliações e formamos um caminho no chão com os pezinhos. Enquanto relatavam suas considerações, podemos observar a satisfação da turma, sinalizaram o quanto esta oficina foi esclarecedora e como eles acreditavam que ajudaria na elaboração dos projetos que seriam desevolvidos.